O jornal CadaMinuto Press traz matéria sobre o assunto. O vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô e o senador Benedito de Lira (PP) são dois políticos em rota de colisão no Palácio República dos Palmares. Caberá ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) administrar a situação.

Se Vilela se candidatar ao Senado Federal, abre espaço para Thomaz Nonô construir sua candidatura ao governo tendo a “máquina na mão”. Porém, Vilela é um aliado de Benedito de Lira que tem dado espaço para o senador dentro do governo do Estado.

Lira está – atualmente – no comando de pontos estratégicos com os quais pretende lucrar politicamente. A pasta da Educação é um deles. O outro é a Secretaria de Comunicação do Estado de Alagoas. Esta – conforme bastidores políticos – uma estrutura na qual Benedito de Lira consegue ter bastante influência.

O Palácio República dos Palmares não deve se dividir no lançamento de candidaturas. A busca é por um nome de situação, que carregará o bônus da máquina, mas o ônus de um governo que não consegue responder às várias críticas que sofre. Os índices negativos – como no caso da segurança e Educação – é um ônus.

Nas posturas, Nonô é mais cauteloso e aguarda a água que vai passar por baixo da ponte. Sabe que a posição de Vilela é definidora. Thomaz Nonô não pegará carona em carro lotado, nem para perto, nem para longe. Benedito de Lira é mais afoito. Já lançou sua pré-candidatura e trabalha para consolidar a possibilidade.

Inclusive – conforme bastidores políticos – já fez convites para grupos que estão fora do palácio, mas não tão distantes. Mostrou a cadeira de vice, por exemplo, para o deputado federal Renan Filho (PMDB).  É natural que neste ritmo, Nonô e Benedito apontem para uma rota de colisão.

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