De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Maceió, Francisco Holanda Filho, o Chico Filho (PP), a Casa de Mário Guimarães terá que renovar 40% do seu quadro de funcionários em um período de cinco anos. Obviamente, o caminho é concurso público.

 

Nunca houve concurso público na Câmara de Maceió. Logo, todos os servidores efetivos que lá estão foram indicados quando havia brecha para se fazer isto. Ou seja, antes da Constituição. Tratei sobre este assunto já neste blog. Esta é uma preocupação que já deve fazer parte da Mesa Diretora da Casa.

 

O assunto foi lembrado pela jornalista Cláudia Galvão em excelente matéria publicada no site Alagoas24Horas.  O texto ressalta que Chico Filho já enfrenta – na atual legislatura – problemas estruturais e de pessoal. A Câmara Municipal de Maceió não se modernizou, ocupa um prédio sede que tem seus problemas, sem contar outras questões como suspeitas de funcionários fantasmas, incorreções na folha salarial que prejudica a quem de fato trabalha, dentre outras questões que precisam ser esclarecidas.

 

O presidente Chico Filho fez uma revisão cadastral dos servidores da Casa. Disse que encontrou apenas uma irregularidade e que já está sendo resolvida (há post sobre o assunto neste blog). Eu apostaria em um pente-fino maior na folha salarial da Casa. Pode ser apenas uma cisma já que acompanhei – como repórter – a Casa de Mário Guimarães em seu cotidiano bem recentemente. Confesso que me surpreendi com alguns nomes que constam na folha, mas que nunca os vi por lá.

 

Mas, retomando ao que foi mostrado em matéria de Cláudia Galvão, Chico Filho ainda parece reclamar de equipamentos obsoletos e disse que o maior desafio de sua gestão tem sido motivar os servidores da Casa. Porém, evitou polêmicas com o antigo presidente, o ex-vereador Galba Novaes (PRB). Falou da necessidade de concurso público, todavia não quis estabelecer prazos. Dificilmente haverá concurso nesta gestão.

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