Em reunião ocorrida em São Paulo, o PMN formalizou a desistência de fusão com o PPS, que tinha como objetivo a criação do MD (Mobilização Democrática). As legendas tinha como intuito criar um espaço aberto para a migração dos que quisessem formar uma oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), papel que o PPS nacional vem desempenhando.
Tanto que se falava na possibilidade de uma candidatura de José Serra (PSDB) pelo MD, caso este fosse criado. "A visão de Roberto Freire é que seria importante agregar insatisfeitos com mandato. Ele estava muito preso a essa visão. A minha posição é no outro sentido, de definir logo para tocar as coisas práticas", colocou a secretária nacional do PMN, Telma Ribeiro.
No âmbito local, a possibilidade da fusão – na época - gerou várias discussões por unir dois partidos que estão em campos políticos diferentes. O PPS do secretário de Pesca, Régis Cavalcante, é um dos partidos da base aliada do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). O PMN por sua vez abriga aliados históricos do senador Fernando Collor de Mello (PTB), como o deputado federal Francisco Tenório (PMN).
Com a desistência da fusão, tudo volta a ser como antes! Já havia conversado com o secretário e dirigente do PPS, Régis Cavalcante, sobre o assunto. Na época, Cavalcante já mostrava ciência de dificilmente a fusão ocorreria. “A ideia era enfrentar o rolo compressor do governo federal, que tentava impedir novos partidos como a Rede, dentre outros”, declarou o dirigente do PPS.
Quanto ao papel de oposição, Régis Cavalcante sentenciava: “era um ponto que definimos como ‘cláusula pétrea” para a nova formação da MD. Venha na condição de ter posição política”. No âmbito local, portanto, parceira com os tucanos assim como no nacional. O PPS deve ser um dos partidos de base da candidatura palaciana.
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