A Prefeitura Municipal de Maceió corre contra o tempo para não perder recursos federais destinados aos projetos de saneamento básico. A administração municipal precisa – até o ano de 2014 – apresentar um plano de saneamento básico municipal, conforme a lei 11.445 do ano de 2007 para receber recursos federais.
Ao que tudo indica, o assunto só passou a ser uma prioridade – mesmo diante do prazo dado à Prefeitura Municipal de Maceió, desde a gestão passada – agora. O Ministério das Cidades já chamava a atenção para o assunto, mas em muitas cidades foi como se o chamamento para a discussão fosse simplesmente ignorado.
A atual gestão do prefeito Rui Palmeira (PSDB) já recebeu a administração com o problema instalado. O tucano – conforme ele mesmo – tem buscado o desenvolvimento do plano de saneamento básico junto a sua equipe.
De acordo com o chefe do Executivo, já houve uma conversa com equipes do Ministério das Cidades sobre o assunto. “São questões sérias que dizem respeito ao município e ao futuro dele. Maceió não tem o plano de saneamento ainda e a Prefeitura de Maceió solicitou um alargamento no prazo. Nós encontramos aqui um convênio que estava parado há muito tempo e desde janeiro comunicamos à Caixa Econômica Federal e ao próprio Ministério das Cidades”, salientou.
A atual prefeitura precisa acelerar os trabalhos. No ano de 2012, Maceió ocupava o penúltimo lugar em investimentos em saneamento básico. Daí se tira a gravidade que será a ausência de recursos para obras neste sentido. Em 2011, era menos de 30% da cobertura de saneamento básico na cidade. Que o assunto de fato mereça a atenção necessária, como mostram os números.
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