O blog do jornalista Edivaldo Júnior – na Gazetaweb - traz uma informação interessante em relação aos duodécimos a serem reajustados pelo governo do Estado de Alagoas para o próximo ano, na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2014.
A informação é a seguinte: a crise econômica em relação ao Fundo de Participação Estadual (FPE) fará com que Alagoas perca R$ 200 milhões. Com isto, evidentemente, a busca por congelar os duodécimos dos poderes constituídos.
A queda é natural em função das desonerações praticadas pelo governo do Estado. Vale lembrar que a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas – poder que sempre briga pelo aumento do duodécimo, mas que nunca deixou clara a aplicação do recurso – também pode ter o valor congelado.
Ora, diante das últimas informações veiculadas na imprensa, com a “distribuição de vencimentos”, o parlamento estadual mostra que pode contribuir de forma significativa, inclusive com a possibilidade de redução de duodécimo. Basta que aplique os seus recursos financeiros pautado pelo zelo com a coisa pública e a extrema transparência. Duvidam disto?
Nessa história de necessidade de “apertar o cinto”, a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas já anda com um cinto bastante folgado. O que traz também outra reflexão urgente. Diante de um cenário de um estado pobre é inconcebível que poderes constituídos joguem dinheiro pelo ralo e que tratem a coisa pública como se o quintal de suas casas fosse.
E aí, vale para Executivo, Legislativo e Judiciário. Lembrem-se da Operação Taturana desencadeada pela Polícia Federal, em 2007. Em breve, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) terá que entrar em cena para negociar o duodécimo do Tribunal de Justiça, Assembleia, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.
Todos devem ser convidados a apertarem os cintos. Aguardemos os discursos de cada um destes poderes.
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