De acordo com os bastidores de Brasília (DF), o ritmo que o senador Renan Calheiros (PMDB) - o presidente do Congresso Nacional; o homem de Murici, o enxadrista da política alagoana ou simplesmente o mais recente passageiro ilustre da FAB - impôs ao Congresso Nacional vem incomodando a presidenta Dilma Rousseff (PT) e sua base aliada.

 

Renan Calheiros - como já foi comentado aqui neste espaço - adotou a estratégia de acelerar pautas para fugir do foco das manifestações populares. Aliás, todos os políticos - diante da voz das ruas e suas pautas indefinidas - evitam ficar no olho do furacão. 

 

O problema é que o Executivo - com a ideia de plebiscito - também. Rousseff jogou a bola para o Congresso Nacional, que tem buscado sintonia com a população ao votar projetos como a PEC 37, por exemplo. Enfim, um embate que foi tratado pelo colunista de Veja, Lauro Jardim.

 

Governistas buscam “conter o ímpeto de Renan Calheiros”. Não querem eles que tantos projetos de apelo popular sejam postos em pauta. Lembram que pode resultar em uma bomba no cofre do governo federal. Vale ressaltar a questão do passe livre, além - como ressalta Jardim - os recursos para Saúde, dentre outros tópicos que apareceram na administração. 

 

Alguns petistas do Congresso Nacional já tentam uma estratégia de “freio” para “barrar” quem vai “com muita sede ao pote”. Era óbvio que Renan Calheiros evitaria os holofotes em função da disposição que a mídia nacional já tem para tratar do peemedebista. Assunto - afinal de contas! - não falta. 

 

A biografia de Renan Calheiros permite que qualquer topada seja um fio de novelo a ser puxado. Diante das pretensões de Calheiros e do ano eleitoral que se aproxima, a sintonia com as ruas é uma necessidade.

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