Absolvido da acusação de homicídio qualificado, o ex-militar Aldo Sérgio dos Santos, através do seu advogado, quer recuperar a farda da Polícia Militar, perdida em 2011. Mas, o caminho para recuperar o cargo de servidor público deve ser a via judicial, segundo a posição adotada pela PM.
O advogado do ex-militar, Cristiano Barbosa, irá protocolar uma ação nesta quarta-feira (19), no Comando Geral da Polícia para que o ato de perda de farda e exclusão de Aldo Sérgio da corporação seja revisto.
"Iremos ao Comando Geral da Polícia para ingressar com um mandado de segurança para que Aldo Sérgio possa reingressar à corporação”, afirmou.

Um mandado de segurança será encaminhado para o Comandante da Polícia Militar em Alagoas, Coronel Dimas Cavalcante, que deverá proceder com a possível incorporação do ex-militar ao quadro da PM.
Este é justamente o caminho que aconselha a Polícia Militar. A reportagem do CadaMinuto buscou, junto a corporação, como deveria ser o procedimento para o retorno de Aldo Sérgio ao quadro da PM e como se trata de uma ação padrão, que já aconteceu várias vezes, a justiça deve ser acionada para decidir o caso.
NA CORPORAÇÃO
Quando o caso aconteceu, Aldo Sérgio fazia parte da Rádio Patrulha e respondeu a uma sindicância, na qual foi considerado inapto a continuar no quadro, posteriormente sendo excluído da PM alagoana.
O CASO
O crime aconteceu no dia 20 de agosto de 2011, quando, depois de um show realizado no Clube Fênix, o militar teria se desentendido com o flanelinha José Ronilson da Silva, em quem teria efetuado alguns disparos e deixado o local.
Não satisfeito, retornou ao local e executou o morador de rua e ferindo um companheiro que tentava socorro, identificado como Carlos Eduardo Gonçalves. Após os crimes, o então militar Aldo Sérgio deixou o local ameaçando algumas testemunhas da ação.
Dias após o crime, a Polícia Civil investigou o caso e chegou até o militar, autor do crime. Na oportunidade, o juiz Sandro Augusto, da 9º Vara Cível da Capital, acolheu a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), após o inquérito conduzido pelo delegado Alcides Andrade, do 1º Distrito Policial (DP) e pediu a prisão preventiva do militar, que já estava afastado do trabalho operacional e realizava apenas serviços administrativos no quartel.











