Depois de ter sua candidatura ao governo do Estado de Alagoas lançada pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB), o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB) optou - como sempre vem fazendo - pela cautela. Ainda jogou a responsabilidade de uma possível candidatura sua para o “povo”.

É o povo - na visão de Renan Calheiros - que vai decidir se ele será ou não candidato. É o implícito em sua fala: a espera pela conjuntura, o cavalo selado, a “força dos astros”...enfim...tudo alinhado à vontade popular. 

É este o terreno que o peemedebista espera. 

O certo é que o PMDB estará diretamente envolvido no processo da escolha do novo governador de Alagoas. Se o candidato não for Renan Calheiros, será outro nome dos quadros do partido como o deputado federal Renan Filho, por exemplo. 

Por enquanto, mesmo lançado por aliados, Renan Calheiros declara para os jornalistas presentes no evento deste fim de semana em Arapiraca (e serve para o futuro, se perguntarem): “a candidatura a governador é discutida pela população. Se a população entender que posso ajudar mais como governador é uma outra situação”.

O peemedebista ainda complementa: “porém, ainda está cedo. Vamos deixar essa discussão para 2014”. Vale lembrar o que se comenta nos bastidores: Sem Calheiros, Collor traçaria projeto para o Palácio República dos Palmares. 

Na linha de “sucessão” do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), também estariam o senador Benedito de Lira (PP) e o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas).

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