Uma pesquisa feita pelo Vox Populi - e divulgada pelo colunista Ilimar Franco - simula disputa pelo governo do Estado de Alagoas com importantes nomes da política local. São colocados no páreo o senador Fernando Collor de Mello (PTB), o prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSDB), o presidente do Congresso Nacional Renan Calheiros (PMDB) e o senador Benedito de Lira (PP).

 

O vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) - que é um dos possíveis nomes do pleito - foi deixado de lado. Além dele, o nome do deputado federal Alexandre Toledo (por enquanto no PSDB, mas de mala pronta para o PSB). Vale lembrar que é a primeira vez que Rui Palmeira é colocado no bolo como possível candidato. Uma possibilidade retoma. Palmeira não está no páreo.

 

Os resultados? Bem, o senador Fernando Collor de Mello lidera com 24% das intenções. O segundo colocado é Palmeira com 17%. Logo em seguida, aparece Renan Calheiros com 14% e Benedito de Lira com 11%. Estes números já foram replicados pelo próprio CadaMinuto. Como nas últimas pesquisas, Collor sempre surge como líder. Mas, o último resultado eleitoral, apesar da disparada na frente - quando disputou o Palácio República dos Palmares - foi contrário às expectativas do presidente do Senado. 

 

Collor foi derrotado ainda no primeiro turno, no ano de 2010, pelo atual governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e pelo ex-chefe do Executivo Ronaldo Lessa (PDT). Mas, agora em 2014 Collor disputaria o governo? O próprio petebista responde: “o governador de Alagoas em 2014 tem nome: Renan Calheiros”. Falei sobre o assunto no blog. Ou seja, a única possibilidade é Calheiros não se encontrar no páreo.

 

O peemedebista - por sua vez - permanece cauteloso nas declarações. Participará diretamente do processo eleitoral. Como candidato ou não. O PMDB tem bons quadros para deixar de almejar o Palácio República dos Palmares. Se não for Renan “Pai”, se abre brecha para a candidatura do deputado federal Renan Filho (PMDB). Aguardemos.

 

O Vox Populi erra ao colocar todo mundo no mesmo bolo. Há muitos cenários possíveis e as discussões estão apenas começando. Tem muita água para passar por baixo da ponte.  Outro questionamento que a pesquisa pode trazer: será que o percentual de Collor já é feito do trabalho de sua equipe de comunicação que tenta construir uma nova imagem do senador alagoano?  

 

A nota infelizmente não traz mais informações que seriam úteis, como a data da pesquisa, os locais, enfim...ajudaria a esclarecer; e a uma leitura melhor dos números, mais precisa! Em todo caso, tem muito tempo até o processo eleitoral para que estes dados de hoje sejam lidos como definitivos, evidentemente. Não podem ser superestimados, mas - nem por isso - subestimados, pois são pesquisas como estas que impulsionam os “caciques” na hora de sentar na mesa e negociar. 

 

É assunto para para se colocar em pauta enquanto giram as pedras de gelo do uísque na Barra de São Miguel!

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