O ex-psolista e professor Alexandre Fleming - que disputou a Prefeitura Municipal de Maceió, em 2012, e se encontra sem partido - deve participar do pleito de 2014 concorrendo ao Senado Federal. Mas, não pelo PT, PDT ou PRTB como chegou a ser cogitado na imprensa local.

 

Está quase certa a sua ida para uma “sigla menor” se comparada às estruturas partidárias que abriram portas para receber Fleming, desde que em uma disputa proporcional. O psolista chegou a dialogar com petistas, pedetistas, peemedebistas, dentre outros partidos que fazem parte da chamada base da presidenta Dilma Rousseff (PT).

 

Nos últimos dias, surgiu a proposta da sigla que ainda é mantida em segredo por Fleming.  O professor - entretanto - não esconde que o projeto é a disputa pelo Senado Federal. Deve assumir a presidência municipal da sigla, com espaço na Executiva estadual. Uma forma de decidir os próprios rumos, mantendo o mesmo discurso de 2012.

 

Fleming pesou a independência e a autonomia. Duas características que poderia perder caso migrasse para um grande bloco envolvendo os tradicionais caciques da política alagoana. Ele acredita que a “parceria” com a nova sigla já se encontra 90% fechada. O martelo será batido em Brasília. 

 

Será um nome a mais no cenário do Senado Federal. Disputará espaço com o atual senador Fernando Collor de Mello (PTB), o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e a vereadora Heloísa Helena (PSOL), caso se consolidem como candidatos ao Senado Federal. Afinal, é o que apontam os bastidores políticos hoje.

 

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