O encontro entre o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB), na sexta-feira passada, apesar dos sorrisos e apertos de mão, não desviaram o foco de Collor em relação ao seu - atual! - maior adversário político: Vilela.

Ao comentar com a imprensa sobre a unidade fabril que pretende gerar 2 mil empregos diretos, podendo chegar a 4 mil no total, fez de tudo para que Vilela não colhesse os louros. 

Vilela falou que os investimentos são fruto das mudanças no Estado de Alagoas, da recuperação da credibilidade que a acarreta na atração de investidores. No tradicional discurso, o governador de Alagoas ressaltou a vinda de empresários e que a Terra dos Marechais agora - ou seja: em sua gestão! - gera empregos.

Fernando Collor de Mello não perderia a viagem, evidentemente. Reconheceu a importância da fábrica para a população alagoana. “Trago um recado da presidenta Dilma Rousseff de que estar feliz em saber que os recursos viabilizados pelo governo federal estão sendo bem utilizados em Alagoas, como a construção deste empreendimento”.

Dito isto, a solapada: “é importante destacar que a obra foi intermediada pelo governo federal, como todos os investimentos que chegam no Estado. Há zero de participação do governo estadual neste empreendimento”. 

Collor fez questão de apagar a presença de Vilela. Ainda que com sorrisos e apertos de mão.

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