A oposição ferrenha do senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) segue a cada discurso proferido e sem trégua. A questão violência, as críticas às ações da Educação e da Saúde já são velhas conhecidas...mas, na manhã de hoje, dia 07, o senador Fernando Collor inovou.
Antes de participar da inauguração da unidade fabril do Porto de Maceió, Collor esteve na Federação dos Pescadores - no Dique-Estrada - reunido com representantes de colônias de 50 cidades alagoanas. Continua se aproximando de movimento sociais, entidades de classes e outros grupos.
Collor tem estado muito mais aberto aos diálogos com diversos setores da sociedade. Bem diferente de ações colloridas passadas. Em determinados casos, se comportado quase como um porta-voz. Pois bem...na reunião com os pescadores, colocou na conta do governo do Estado a morte dos peixes e do sururu.
O senador petebista foi enfático: “esses pescadores sofrem com a mortandade”. Ressaltou Collor, ao falar tanto dos peixes, quanto do sururu. E claro, não perdeu a viagem: “estão morrendo em razão da inércia do governo estadual”.
No mérito, Collor possui razão. Houve - e há! - uma desatenção histórica. Aliás, em Maceió, o que poderia ser uma bela orla lacunar é o retrato da pobreza; e a promessa da revitalização da área atravessa governos, inclusive o atual. Seriam necessárias políticas efetivas neste sentido, pois são muitas as famílias que sobrevivem do pescado. Mas, não é um problema que nasceu ontem.
De acordo com Collor, sua administração estadual foi a última a se preocupar com o assunto, mesmo tendo o atual governo criado - recentemente - uma Secretaria da Pesca. Afirmou que não deixará o compromisso de lado. O discurso em tom de crítica e revolta foi permeado pelo “candidato” que é. Collor constrói seu caminho, seja sozinho ou acompanhado.
A diferença é: ao senado como ele mesmo se anuncia, ou ao governo diante das possibilidades de mudanças de cenário?
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