Se a estratégia é a correta ou não, quem dirá é o tempo: o senhor da razão. Mas, o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) - cauteloso na posição em relação ao ano de 2014; ou seja: o processo eleitoral - coloca, ainda que indiretamente (pois nada em política é coincidência), o próprio nome no jogo com a responsabilidade que tem puxado para si nas ações do governo do Estado.

 

José Thomaz Nonô não é ingênuo. Sabe que depende de uma boa imagem do governo para entrar no páreo. Melhor ainda se conseguir que esta imagem se associe a ações do próprio Nonô, sem necessariamente estarem ligadas ao “governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB)”.

 

A tarefa é árdua! Não bastassem as críticas que o governo do Estado sofre na segurança pública, na educação e na saúde (muitas destas cheias de razão), é uma estrutura de governo que ainda se comunica mal. O primeiro passo de José Thomaz Nonô é mostrar que a reconstrução de Alagoas foi um marco. Que o projeto coordenado por ele - quando comparado a outros estados da federação - deu resultados positivos.

 

Mas, a ação não deve parar por aí. Será comum observa o vice-governador se pronunciando sobre ações do Executivo e puxando a responsabilidade de algumas para o seu gabinete, como ocorreu com os investimentos em energia elétrica a serem feitos no Estado de Alagoas.

 

Paralelo a isto, nada de discutir 2014. Principalmente dentro do Palácio República dos Palmares, já que existem outros nomes em jogo e muito depende da posição que será assumida pelo senador Renan Calheiros (PMDB) e pelo governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB).

 

Logo, o vice-governador José Thomaz Nonô encontra seu espaço e faz seu discurso: “Continuo afirmando que Alagoas é o estado mais avançado no processo de reconstrução. Na última quarta-feira, o atraso das entregas no Rio de Janeiro foi tema de Arnaldo Jabor na CBN. A deputada Terezinha Nunes (PSDB-PE) também destacou a liderança de Alagoas fazendo comparação com Pernambuco. A expectativa é que possamos alcançar o total de 10 mil casas entregues em breve. Ainda esta semana me desloco à Santana do Mundaú para verificar a situação da cidade, para equacionar os problemas da reconstrução”.

 

Nonô está presente!

 

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