O senador Renan Calheiros (PMDB/AL) - o principal enxadrista político do Estado de Alagoas - se reúne, na manhã desta segunda-feira, dia 03, com a presidenta Dilma Rousseff (PT).

 

Em pauta, diante dos últimos acontecimentos, se encontra - evidentemente! - a relação “harmoniosa” entre o Congresso Nacional e o Executivo. Sobretudo após a mais recente MP e a posição de Calheiros mostrando o tamanho do Senado Federal.

 

Mas, o rumo do PMDB também pode entrar na discussão diante da possibilidade da sigla marchar com Eduardo Campos (PSB) - o governador de Pernambuco - em seis estados da federação, caso se consolide o projeto do socialista disputar a presidência da República.

 

Renan Calheiros é especialista em colocar “pingos nos is”. De acordo com informações do Correio Braziliense, os principais nomes do PMDB já entram na reunião com pontos definidos: O presidente da Câmara de Deputados, Henrique Alves fala da demanda dos parlamentares do PMDB; Renan Calheiros coloca na mesa a queixa dos senadores e Michel Temer detalhará os problemas com a legenda.

 

A ideia é trabalhar para a aliança não quebrar em Estados onde existe esta ameaça. A aliança nacional não pode ser ameaçada por questões locais. Faz parte do projeto. Renan Calheiros falou - recentemente - sobre toda esta questão envolvendo PMDB e PT. Ele avaliou como “normal” as “tensões” envolvendo o parceiro mais importante dos petistas na chamada governabilidade.

 

De acordo com o presidente do Senado Federal, a não leitura da MP 605 - que criaria o fundo para compensar as perdas das concessionários de energia com a redução da conta - não deixou grandes estragos. Renan Calheiros se posicionou favorável ao mérito e a proposta foi transferida para a MP 609 que será votada em breve. “As tensões são comuns na democracia”, lembrou Renan Calheiros. 

 

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