De acordo com informações de bastidores, dentro do cotidiano do time do ASA - ou seja: no próprio clube - há dirigentes que não se agradaram muito do palanque armado para o senador Fernando Collor de Mello (PTB) dentro da agremiação esportiva.
O motivo? A influência de Collor na conquista do patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF) pode não ter sido toda esta que foi cantada em verso e prosa pelo próprio senador. Claro, as insatisfações e questionamentos ficam nos bastidores.
Collor comemorou o feito! Fez questão de puxar para si a responsabilidade. Fernando Collor de Mello não é da direção do clube, mas assinou o contrato junto ao gerente de marketing da instituição bancária.
O senador petebista coloca que “intermediou” e “assegurou” o patrocínio. E quanto à Caixa Econômica Federal (CEF)? Bem, em comunicados à imprensa nacional frisou que fecha parceria diretamente com os clubes. Disse ainda que pretende não patrocinar times da série C.
O fato é que o envolvimento de políticos na busca por patrocínios para clubes de futebol não é novidade. Em relação à CEF - depois dos discursos de Collor - quem entrou em campo foi o presidente da Câmara de Deputados, Henrique Alves (PMDB). Ele busca patrocínios para ABC e América.
Entre os que vivem o cotidiano do clube, a versão é de que o ASA conquistou seu espaço junto à CEF por méritos próprios. Collor foi só um apoio. Uma das falas em que se sente esta insatisfação é do vice-presidente de Marketing do ASA, Sérgio Lúcio.
Em seu micro-blog, ele coloca o que havia sido anunciado pela CEF sobre o fechar patrocínios diretamente com os clubes.
ERRATA: Peço desculpas aos leitores por um erro de concordância no título do post anterior. Ocorreu em função de uma palavra que foi suprimida para que a postagem fosse a manchete principal do site, na quinta-feira passada. Retirei uma palavra e esqueci a mudança do tempo verbal, por falha minha. Por sorte, fui avisado por um atento leitor. Desde já agradeço a este e peço desculpas. Título já corrigido.
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