O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou ontem que não porá em votação a Medida Provisória aprovada pela Câmara que reduz as tarifas de energia no país porque ela chegou ao Senado com menos de sete dias de antecedência em relação ao seu prazo final de sua validade.

Sem votação, a MP perderá a validade na próxima segunda-feira, dia 3. No entanto, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, garantiu que o governo dispõe de mecanismos para que a população não seja prejudicada.

Também, pelo mesmo motivo, Calheiros não porá em votação a MP que trata da desoneração de 16 setores da economia.

Antes do anúncio feito pelo presidente, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) chegou a questionar a mesa diretora, na sessão de ontem, sobre se haveria ou não ordem do dia.

Ele chegou a confessar que iria cobrar do presidente o cumprimento da promessa de que não poria mais em votação nenhuma MP, caso ela chegasse ao Senado com menos de sete dias de antecedência.

Pouco tempo depois Renan sentou na cadeira de presidente e garantiu que sua promessa estava de pé.

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