Publiquei - durante a madrugada de hoje, dia 23 - uma longa entrevista com o vice-governador do Estado de Alagoas, José Thomaz Nonô (Democratas). Está em post abaixo. Conversei com Nonô após uma reunião que ele teve com um membro da direção nacional de seu partido. Como está lá na entrevista, Nonô não antecipa a discussão para 2014. Mas, é possível sentir, em uma avaliação crítica, que ele tem buscado acelerar decisões e ações do Executivo.
Empenha-se pessoalmente em melhorar a imagem do governo, cobrando divulgação do que considera dados positivos.
Nonô diz que tem liberdade dada pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) para estar no ‘comando’ de algumas ações. “Quando a tarefa me é dada, eu busco resolver. Agora peço ao governador que espere que eu chego pra ele com o prato feito”, sentenciou. Thomaz Nonô tem representado Vilela em muitos eventos e reuniões, o que significa sinalizar para uma continuidade de ações caso o tucano deixe o governo para disputar o Senado Federal.
E aí, neste cenário - uma leitura deste blogueiro que aqui fala! - Nonô é sim candidato ao governo do Estado, com a máquina nas mãos. O vice-governador, entretanto, briga - impressão deste que aqui fala, novamente! - com a morosidade de um governo que se torna ineficaz pela letargia, pela a burocracia, quem sabe pela procrastinação. Aqui, eu quem falo e não o vice-governador. A visão é minha, diante do cenário posto!
Nonô reclamou, por exemplo, da demora para a entrega das casas da reconstrução das enchentes e da péssima divulgação que é dada a ação. Já se passaram três anos desde as enchentes e ainda não é página virada. Ontem mesmo, o deputado estadual João Henrique Caldas (PTN) reclamava da situação de alguns conjuntos residenciais que estão entre estas obras.
Nonô é coordenador do Programa da Reconstrução. Poderia ser uma vitrine, mas nas discussões o tema sempre entra como vidraça. O vice-governador assumiu mais um desafio. Vai se reunir com representantes da Eletrobras. O assunto: a possibilidade de R$ 83 milhões em investimentos. Projetos feitos, mas que travam em questões burocráticas. “É preciso desburocratizar os caminhos para os investimentos do Estado”, sentenciou o vice-governador.
O vice-governador também assumiu o papel de conversar com investidores. “Temos uma densidade demográfica enorme e precisamos gerar empregos para não nos tornarmos exportadores de mão de obra. A Tigre vem para Alagoas com uma fábrica para de tubos de saneamento para abastecer o Brasil, há outras em negociação, como uma de brinquedos. São fatos positivos que o governo não explora”.
Thomaz Nonô deve saber que o desafio de consolidar uma candidatura está dentro do próprio “Palácio”, não apenas nas discussões da base aliada, mas na rejeição enfrentada pelo próprio governo. Como bem colocou o jornalista Odilon Rios em seu blog: é uma candidatura que depende e muito da imagem do governo, caso se consolide.
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