O deputado estadual João Henrique Caldas (PTN) - que presidiu a comissão que acompanhar as obras da reconstrução após as enchentes de 2010 (isto mesmo. A enchente foi em 2010 e ainda há problemas a resolver) - voltou a usar a tribuna da Casa de Tavares Bastos parar fazer apelos ao governo do Estado em relação à entrega das casas.

 

O apelo foi direcionado ao vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas), que coordena o programa da Reconstrução. JHC falou especificamente da situação de Santana do Mundaú. “A situação do conjunto de casas destinadas a essas pessoas é preocupante”.

 

“Faço aqui o apelo ao vice-governador para que olhe por estas casas. Isto é o início de um grande problema. A lama está tomando as casas. Não há cuidado. Existe uma escola que custou quase R$ 1 milhão e o terreno já está cedendo. Não foi feita a obra de forma correta. O terreno já tinha sido condenado”, colocou. 

 

Em relação à escola, o parlamentar chama a atenção para um ponto que precisa ser - de fato! - esclarecido. Gastar R$ 1 milhão em uma obra em terreno que ameaça a construção? Se procede, é um absurdo! JHC ainda destacou a questão das casas invadidas e lembrou da burocracia relacionada ao fato: “mais 50 famílias, além das que já estavam, voltaram para as casas, já fizeram protestos na entrada da cidade, e estão reivindicando a água e a luz no conjunto habitacional”, acrescentou. 

 

A Caixa Econômica Federal só pode liberar as casas quando estiverem prontos a pavimentação asfáltica no acesso ao conjunto, além do saneamento básico. Contudo, segundo JHC, circula a informação de que a empresa responsável pela obra está sem recursos suficientes para a conclusão dessas obras.

 

“É muito preocupante, porque é esperado um aditivo. É uma obra caríssima, não existe um palmo de asfalto, a não ser na entrada. Após o conjunto, não existe mais. Hoje, é lama. Começou a chover, já está havendo erosão, e há casas em cima de barreiras. É uma tragédia. As pessoas vivem lá sem saneamento básico, depositadas naquele local sem energia, sem segurança”, observou o parlamentar.

 

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