O que o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) e o senador Benedito de Lira (PP) possuem em comum? O desejo - conforme informações de bastidores - de disputar o governo do Estado de Alagoas sendo a candidatura de situação; enfrentando assim o bloco de oposição que tem como estrela-mor o senador Renan Calheiros (PMDB).
Benedito de Lira já colocou o bloco na rua! Afirma que quer construir sua candidatura e após as informações de bastidores de que estaria se aproximando do senador Fernando Collor de Mello (PTB), fez questão de frisar que é parceiro de Teotonio Vilela Filho (PSDB) e não abre mão disto. A parceria com o tucano não é chuva de verão, manda avisar Lira.
O que quer Lira? Que ele seja o candidato ao governo com Vilela ao lado disputando o Senado Federal. Porém, a saída de Vilela para disputar o Senado deixa o governo nas mãos de José Thomaz Nonô que tem sido cauteloso em relação ao cenário. Espertamente optou por guardar silêncio.
Nonô comanda um partido e pode ser dono da “caneta”, o que influi bastante no andamento dos rumos, ao menos no que diz respeito a uma consolidação de candidatura. Logo, Benedito de Lira e Nonô disputam o mesmo espaço em território “palaciano”.
Na frente de oposição, Renan Calheiros (PMDB) surge como nome único e não há partido ou força com expressão suficiente para desbancá-lo. Por lá, Calheiros só não é candidato se não quiser. Fernando Collor pode ser o nome ao Senado Federal em uma reedição do chapão que, mais uma vez, terá o PT como coadjuvante.
O deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT) - pelas recentes entrevistas dadas - quer tirar o Partido dos Trabalhadores desta incômoda posição, que lhe garantiu vagas no legislativo em 2010 e 2012, mas nunca num papel de condutor da própria história em Alagoas. Aguardemos!
Terceira via neste caso? Bem, o único nome que corre por fora é o da vereadora Heloísa Helena (PSOL), mesmo assim numa possível candidatura ao Senado Federal. Pelo PSOL, pela Rede? Com quem ao lado?
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