Neste mês de abril, Alagoas é tema do caderno especial Estados, pertencente a um dos jornais de maior circulação no País, o Valor Econômico. A publicação exibe um apanhado geral da economia no Estado e destrincha os projetos de eixos estruturantes trabalhados nos últimos cinco anos do Governo Teotônio Vilela. Com sua economia crescendo acima da média brasileira, o caderno atribui tal feito à criação de polos de desenvolvimento em diversas regiões do Estado, que apontam Alagoas como um cenário econômico e social mais promissor do que o de seus vizinhos.
Para o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, a escolha de Alagoas para a edição consolida o seu posto entre as cidades que mais crescem no País. Desde 2007 o Governo de Alagoas trabalha incansavelmente para colocar o nosso Estado no topo do desenvolvimento. Com muito trabalho, consolidamos os nossos eixos estruturantes e, pouco a pouco, mostramos os resultados do comprometimento que assumimos com todos os alagoanos”, disse.
Um dos destaques para o trabalhado que tem sido realizado em Alagoas vai para o fato de que governo e iniciativa privada investem com responsabilidade para o desenvolvimento da região. Segundo a revista, Alagoas está recebendo investimentos privados de R$ 8 bilhões em novas plantas industriais e na modernização de seu parque e outros R$ 7 bilhões de investimentos públicos voltados para a melhoria da infraestrutura do Estado.
Desses R$ 7 bilhões, R$2 bilhões são destinados ao Canal do Sertão, que tem como objetivo mitigar os efeitos da seca no semiárido. O canal beneficiará um milhão de alagoanos em 42 municípios, alcançando a marca de 250 km de extensão, de Delmiro Gouveia à Arapiraca, no Agreste alagoano. No início deste ano, os primeiros trechos da obra foram inaugurados pela presidente Dilma Rouseff.
O trabalho realizado em sinergia entre privado e público pode ser constatado através de uma política de incentivos consolidada, que permitiu a atração de mais de 50 empresas de grande porte nos últimos anos. “Alagoas tem uma das melhores leis de incentivos fiscais do Nordeste brasileiro, é uma lei competitiva, que abrange além dos benefícios fiscais, os creditícios e os locacionais. Sem ela, não teríamos trazido para Alagoas empresas como a Jaraguá Equipamentos, que nos rendeu um investimento de R$120 milhões”, declara o secretário Luiz Otavio Gomes.
Dos polos industriais desenvolvidos no Estado, os de química e petroquímica, metalmecânico, têxtil e alimentos recebem destaque. No último ano, a inauguração da ampliação da fábrica da Braskem, que gerou o investimento de R$ 1,1 bilhão, fez de Alagoas o maior produtor de Policloreto de Vinila (PVC) das Américas. O início das operações da Krona Tubos e Conexões foi outro marco para a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP). Terceira maior empresa do país neste setor, a fábrica é a primeira indústria de conexões do Nordeste e atende toda a demanda da Região.
O setor sucroalcooleiro também recebe evidência, com novos empreendimentos na área de geração de energia, tem intensificado sua cadeia produtiva. Locada em São Miguel dos Campos, a GranBio promete revolucionar os canaviais alagoanos, com tecnologia e inovação. Cerca de R$350 milhões de investimentos na primeira fábrica de geração de etanol de 2ª geração do Hemisfério Sul, a unidade vai reaproveitar os resíduos da produção canavieira do Estado.
O apoio ao pequeno agricultor também é demonstrado na publicação. Através do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), a renda rural dos pequenos produtores cresce. Entre os temas destacados na revista, a fruticultura, a pesca e a produção de ovinos e caprinos.
Surgindo como um novo indutor de crescimento, a indústria do Turismo vem para somar no desenvolvimento do Estado. Com muitos atributos turísticos, segundo o caderno, Alagoas foi um dos destinos mais procurados pelos turistas no Nordeste, no último verão. Até o ano que vem com 32 novos hotéis, 17 inaugurados e 15 em fase de construção, Alagoas tem diversificado seu setor turístico, com a atração de empreendimentos de alto nível, além do melhor aproveitamento também do turismo de negócios.