As agências do Banco do Brasil em Alagoas amanheceram fechadas nesta terça-feira (30) após a decisão de funcionários da instituição bancária em paralisar as atividades por 24 horas. A decisão foi tomada a partir de assembleias quando foi aprovada a paralisação das atividades nesta terça-feira (30/04), conforme indicação da Contraf-CUT.

Eles se somam a centenas de funcionários de outros estados, que também já decidiram cruzar os braços por 24 horas para protestar contra os prejuízos do novo plano de funções. A greve também é uma resposta a outras medidas arbitrárias tomadas pela direção do BB, que se recusa a negociar com a representação dos trabalhadores.

Em nota, o Sindicato convoca todos os funcionários do BB para se engajar nas atividades de mobilização.

A Contraf avalia que, apesar da pressão exercida pelo banco contra os empregados, o resultado em todo o país será de unidade. “Não adianta o presidente e os vice-presidentes do banco mandarem publicar boletim pessoal incitando os funcionários a comparecerem às assembleias e rejeitar a paralisação”, diz a nota.

“O boletim do banco arranca a máscara para ameaçar sindicatos e funcionários, dizendo que vai combater o direito de greve e de livre manifestação garantidos pela Constituição Federal. E termina truculento, dizendo que não negocia o plano de funções definido pela direção do banco, sugerindo que os 120 mil funcionários devem calar a boca e aceitar o plano porque ele é maravilhoso”;, diz comunicado da Contraf-CUT.

“Os trabalhadores devem parar no dia 30 porque entrar em uma agência para trabalhar é ultrapassar o Portal do Inferno. Metas, cobranças, torpedos, ligações dos paus-mandados da direção do banco e das superintendências, humilhações, descomissionamentos e transferências para quem não conseguir cumprir as metas”, denuncia William. “Os funcionários não aguentam mais tanta pressão e devem parar dia 30 para fazer o banco negociar mudanças no plano de funções e para protestar contra a política de relações desumanas da direção do Banco do Brasil”.