São os muitos os questionamentos de bastidores em relação a posição do Mobilização Democrática (MD) em Alagoas. O partido resulta da fusão entre o PPS e o PMN. Segundo Régis Cavalcante, o MD vai para a base dos tucanos na administração estadual, mas sem ser subalterno.
Na Terra dos Marechais, o PPS se encontra na base do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) desde o primeiro governo, juntamente com o PSB, por exemplo. Mas, com a fusão, ingressam no grupo políticos com outras ligações.
É o caso do deputado federal Francisco Tenório e o ex-deputado estadual Cícero Ferro. Oriundos do PMN possuem alianças históricas com o senador Fernando Collor de Mello (PTB), o principal adversário do governador. Qual o futuro dos dois? Permanecem na legenda e remam contra a maré; ou saem do partido?
O presidente do PPS em Alagoas, Régis Cavalcante, foi extremamente enfático, ao falar com este blogueiro, sobre a posição que o MD vai adotar. Aliás, de acordo com Cavalcante, já adotou: “o MD está na base do governo do Estado”.
Para Régis Cavalcante trata-se – inclusive – de uma posição de coerência. “O MD será um partido mobilizador, democrático, com muita independência, como sempre se portou o PPS. Sem subalternidade”, concluiu.
Indagado sobre a influência de alguns políticos na legenda, Régis Cavalcante ressalta que o MD vai seguir o próprio caminho. “Não seremos subalternos em nenhuma hipótese a qualquer força política”. Resta saber os caminhos de Tenório e Ferro...
Estou no twitter: @lulavilar