PSB não deve nada a Dilma; Serra arruma as malas para deixar o PSDB

17/04/2013 09:00 - Voney Malta
Por Voney Malta

Se os petistas e os principais aliados da presidente Dilma Rousseff pretendiam cobrar alguma fidelidade do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, melhor esquecer. Pré-candidatíssmo à Presidência da República, o governador disse, durante almoço realizado terça-feira (16-04) com senadores do PR, PTB, PSC e PPL que em “2010 abrimos mão de uma candidatura competitiva (com o ex-ministro Ciro Gomes) para ajudá-la a se eleger presidente da República”.

E, em política, como quem controla o relógio e diz à hora na qual pretende definir os próprios passos, é quem detém o controle partidário – Eduardo Campos é o presidente do PSB e tem controle absoluto sobre a sigla -, ele negou-se a confirmar aos senadores se é mesmo candidato ao Governo Federal. O argumento que usou foi o de que é um “aliado do Planalto debatendo questões importantes para o país”.

Já no PSDB paulista José serra segue cada vez mais isolado desde que o ex-presidente FHC declarou apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os rumores dão como certa a sua saída do partido, especialmente depois que o seu candidato a presidente municipal do partido em São Paulo, foi derrotado. O rumo de José Serra seria integrar a fusão do PPS com o PMN. O desejo do PPS de Roberto Freire tem sido o de ver Serra e Eduardo Campos juntos no palanque de 2014.

Fundador do PSDB e considerado um dos melhores quadros da política brasileira, caso José Serra opte pela saída, será seguido por aliados. Essa possibilidade causa arrepios no ninho tucano e ansiedade do PPS e no PSB.

O jogo da política 2014 já está em pleno andamento. Já está sendo jogado faz tempo.

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