Os primeiros 100 dias da gestão do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), foram marcados por ações pontuais, mas ainda por uma falta de “norte” que identifique a administração municipal. Aparentemente, ausência de sinergia. Já falei isto aqui no blog em posts anteriores.

Pois bem, nos próximos 30 dias talvez seja possível enxergar com mais clareza as prioridades da administração municipal na prática. O prefeito Rui Palmeira espera – dentro deste prazo – encaminhar para a Câmara Municipal de Maceió um projeto de reforma administrativa.

O estudo vem sendo feito por uma comissão composta por quadros da Administração, Finanças e Controladoria. De acordo com o tucano, não haverá aumento de custos, nem no número de pastas. Devem permanecer as pouco mais de 20 secretarias (contando com superintendências).

No entanto, há previsão de que pastas sejam fundidas e outras desmembradas para resolver o que Rui Palmeira acredita serem “gargalos administrativos”. Um dos exemplos é a pasta da Secretaria Municipal de Infraestrutura. Do jeito que se encontra atualmente a Prefeitura pode construir, mas não reformar.  Assim, as reformas acabam aumentando custos, já que são necessárias outras vias.

Um outro exemplo: a discrepância em relação às assessorias de imprensa. Há secretarias que não possui o cargo, o que obriga o governo a improvisar. O que quer Rui Palmeira? Que toda a pasta tenha este cargo em seus quadros. Logo, a reforma administrativa pretende rever todo o organograma da administração municipal.

Em entrevista a este blogueiro, Rui Palmeira negou a criação de novas pastas. E olhe que há cobranças de certo setores da sociedade civil organizada. O prefeito espera – é claro! – contar com o apoio da Câmara (o que não é difícil!) para aprovar a reforma administrativa ainda no primeiro semestre.

Ações

Rui Palmeira ainda falou sobre algumas ações da Prefeitura Municipal. De acordo com ele, foi feito muito nestes 100 dias, principalmente nas mudanças no serviço de iluminação, o projeto Bairro Vivo, enfim...

Mas, Palmeira coloca que ações maiores ainda dependem da aprovação do orçamento na Câmara Municipal de Maceió. “Quando tivermos o orçamento aprovado, teremos mais condições de trabalhar. Hoje há dificuldades em função do custeio, não podemos iniciar novos programas. A gestão vais e normalizar com a aprovação do orçamento”.

De acordo com o presidente da Casa de Mário Guimarães, a peça orçamentária deve ser apreciada na próxima semana pelos vereadores de Maceió. 

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