O presidente estadual do PPS, Régis Cavalcante – que ocupa a Secretaria da Pesca no governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) – tornou pública seus questionamentos em relação ao atraso na aprovação do orçamento do município de Maceió. O PPS ocupa uma das cadeiras da Casa de Mário Guimarães com a vereadora Silvânia Barbosa.

A peça orçamentária – com previsão de receita de R$ 1,7 bilhão – se encontra na Câmara Municipal de Maceió. Foi realizada audiência pública e aguarda apenas ser apreciada pelos vereadores. A culpa pelo atraso – é bom frisar – não pode ser atribuída apenas à Casa de Mário Guimarães.

Claro que as negociações de bastidores – dentre elas, o valor do duodécimo – foram decisivas para o atraso. Mas, o atual prefeito Rui Palmeira (PSDB) assim que assumiu a administração municipal solicitou o orçamento e demorou a devolver a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o parlamento-mirim em função dos ajustes que o tucano considerou necessário.

A previsão da Câmara era para votar ainda em março. Não ocorreu.

Para Cavalcante, o fato de Maceió está no quarto mês do ano sem orçamento público é um “escárnio contra a população da cidade”. “O que está faltando para a aprovação?”.  Uma ponderação que merece a reflexão: “não aprovar orçamento para o exercício financeiro é contribuir para falta de saúde, educação e mobilidade urbana, iluminação e segurança”.

O presidente do PPS solicita explicações públicas pelo “motivo claro deste atraso”. “A dona Maria do Alto do Céu falou que esse atraso em não aprovar o orçamento de Maceió cheira a coisa errada. Será?”, conclui. 

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