O que é a verba de enxoval da Câmara Municipal de Maceió? Bem,  consiste em um recurso de R$ 30 mil (recebidos em duas parcelas de R$ 15 mil durante o ano) para que o vereador compre roupas para ir trabalhar.

 

O recurso é chamado de “janela de custo”. Motivo? Bem, é uma brecha encontrada para se receber o dinheiro sem que seja necessária a prestação de contas. Além disso – afirma a vereadora Heloísa Helena (PSOL) – o dinheiro não é contabilizado pela Receita Federal.

 

Em outras palavras, são R$ 30 mil no bolso do vereador que entra de forma livre para que ele gaste com o que quiser, já que nada comprova que é com roupa. E se ainda fosse, vale a comparação com o cidadão comum que tem que trabalhar todos os dias sem que ninguém custei suas vestimentas.

 

Acabar com esta verba de enxoval é a discussão que Galba Neto trouxe ao plenário e parece ter incomodado alguns pares que se acostumaram com a “janela de custo”. Ora, diante da ausência de prestação de contas e de passar ao largo da Receita Federal, não se trata apenas do questionamento sobre a moralidade. Vale o questionamento sobre a legalidade também!

 

O vereador Silvânio Barbosa (PSB) foi enfático sobre o uso da verba, se mostrando favorável a ela por ter respaldo legal. A fala dele destaca o fato da legalidade permitir que se entre de forma digna pela janela. Ora, na história nunca se ouviu falar de alguém que entre de forma digna PELA JANELA.

 

Já vi sim, na recente história da humanidade os que entraram de forma digna e saíram de forma digna de algum lugar pela PORTA...e pela PORTA da FRENTE!

 

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