Na manhã desta segunda-feira (1), o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), coronel Dimas Barros Cavalcante, reuniu os comandantes de Unidades e Subunidades da Polícia Militar, da capital e interior, para falar sobre as decisões referentes à implantação do realinhamento nos salários dos militares.
 
O comandante-geral anunciou que, após o encontro com o governador Teotônio Vilela, junto ao Comando da PMAL e representantes das Associações, ocorrido na semana passada, ficou definido o pagamento dos 3% no salário de abril, referente à terceira parcela do residual de 7%; e a implantação do percentual de 5,83%, que corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como reposição da inflação.
 
O realinhamento para os policiais militares será implantado assim que houver limite na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo o coronel Dimas, o governador não pode definir uma data para a efetivação, mas garantiu que a mesma será realizada até dezembro deste ano.
 
Também estiveram presentes à reunião, o subcomandante-geral, coronel Mário Jorge Souza da Hora; o chefe do Estado Maior Geral (EMG), coronel Ivon Berto; o comandante do CPAI 3, coronel Luiz Carlos; o comandante do CPAI 2, coronel Neuton Bóia; o corregedor geral da PMAL, coronel Louvercy Monteiro; o diretor de Finanças, coronel Ricardo Santana; o comandante do CPAI 1, tenente-coronel Claudevan Albuquerque; e, representando o Comando do Policiamento da Capital (CPC), o tenente-coronel Neivaldo.
 
Começo das discussões
 
Na ocasião, o comandante-geral fez um breve resumo sobre as discussões com o Governo do Estado desde o momento em que foi apresentada a proposta referente ao piso salarial do soldado, implantando no ano passado, até as últimas decisões tomadas no final do mês de março.
 
Conforme o coronel Dimas, o projeto enviado pelo Gabinete Civil à Assembleia Legislativa do Estado (ALE) versava apenas sobre o vencimento dos soldados, e que outras discussões, como alterações na legislação da PMAL, a respeito das leis de promoção e do Estatuto, e estabelecimento de pisos para as demais categorias, também precisavam ser apreciadas.
 
“Neste momento percebemos que as discussões em torno de vencimentos também deveriam ser acompanhadas pelo Comando da PMAL, e não somente entre os membros da Secretaria de Gestão Pública e representantes das Associações de Militares”, destacou o comandante ao mencionar os movimentos realizados pelas Associações para reivindicar o realinhamento.
 
Em reunião recente com o governador Teotônio Vilela, o coronel Dimas alegou que além do reajuste é preciso discutir ações de segurança pública que visem tanto a segurança do cidadão como as condições necessárias ao trabalho diário do policial.
 
Comissão
 
O governador e o comandante da PMAL, além de representantes das associações, estiveram reunidos na semana passada. Segundo o comandante-geral, “houve avanços na discussão sobre o realinhamento, além de ter sido estabelecida a formação da comissão que vai acompanhar os limites da LRF”.
 
A citada comissão é formada por representantes da PMAL, Corpo de Bombeiros Militar (CBMAL) e de outros órgãos como a Secretaria Estadual de Gestão Pública (Segesp), Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e por integrantes das Associações Militares. Compõem a referida comissão o subcomandante-geral da PMAL, coronel Mário da Hora, o comandante do Policiamento do Interior (CPI), coronel João Marinho, e o chefe do EMG, coronel Ivon Berto. O CBMAL está representado pelo coronel Gláucio.