O servidor público, o 17 de julho e o risco de Vilela

20/03/2013 08:57 - Voney Malta
Por Voney Malta

 

 

Desde o primeiro mandato do governador que ficou claro que servidor público não seria um dos troncos prioritários da sua administração.

Tal posicionamento foi dado pelos próprios secretários, isso lá no comecinho da gestão tucana, ainda em 2007, quando afirmavam que não iriam governar para os funcionários públicos.

Um discurso infantil, despolitizado, é claro. Nenhum governo deve gerir para servidor público, porém, não consegue atingir os seus objetivos sem a atuação desses personagens nos serviços que são ofertados a população.

De 2007 pra cá, o que vemos é uma insatisfação crescente e uma relação pra lá de conturbada. Nenhum governador deve, jamais, esquecer os acontecimentos do histórico 17 de julho de 1997, durante o governo de Divaldo Suruagy, quando movimentos sociais, servidores público e o povo foram às ruas e exigiram a saída do então chefe do executivo.

O risco atual é presente e constante. Basta ver a greve dos médicos, a insatisfação das polícias civil, militar e da sociedade.

A revolta de todos é grande pelas péssimas condições de trabalho e de salários; e também pelos péssimos serviços ofertados a população em áreas essências como saúde, educação e segurança.

Essa insatisfação que cresce a cada dia entre os servidores públicos e os formadores de opinião vem se espalhando como fogo em pólvora, numa rapidez que parece corrida de Fórmula Um.

É que não dão pra aceitar a falta de habilidade no trato e na capacidade de dialogar com os servidores. Essa é uma responsabilidade política que cabe unicamente ao governador.

Portanto, apenas Vilela é quem tem que garantir o diálogo e as soluções.

 

Obs – Peço desculpas pela não atualização do blog nos últimos dias. Uma viagem e questões particulares e profissionais foram os impeditivos.

 

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