O italiano Paolo Di Canio, um dos jogadores mais polêmicos da história (devido ao seu histórico de envolvimento com as facções fascistas da torcida da Lazio), resolveu virar treinador depois que encerrou a carreira, e estava feliz da vida no comando do Swindon Town, da Inglaterra.
Fazendo ótima campanha na pequena equipe, que lidera a terceira divisão do país, Di Canio acabou demitido pelo novo dono do clube, que considerou o salário do italiano alto demais para os padrões das equipes que disputam os ligas menores.
A vingança de Di Canio veio três dias depois. Segundo o tabloide The Sun, o ex-treinador invadiu as instalações do Swindon na calada da noite e roubou vários itens de seu antigo escritório (alguns pertenciam a ele, mas outros não).
“Até para os padrões de loucura de Paolo (Di Canio), isso foi demais. As câmeras filmaram tudo: ele e mais três amigos invadindo o escritório durante a noite e levando tudo, até as fotos na parede”, disse um dirigente do clube, que não se identificou.
“A porta estava trancada e tinha senha, mas Paolo sabia, porque ainda era o mesmo de quando ele era técnico. Trocamos as senhas agora, mas é tarde demais”, completou o cartola.
Quem ajudou Di Canio e se infiltrar foram seus três homens de confiança quando ele ainda era técnico do Swindon: o assistente técnico Fabricio Piccareta, o treinador de goleiro Domenico Doardo e um massagista.
Em entrevista à Gazzetta Dello Sport, da Itália, o ex-jogador se defendeu
“Isso é uma tentativa patética de denegrir minha pessoa e meu trabalho”, disse. “Fui buscar minhas coisas, peguei porta retratos com fotos das minha família e amigos, além dos meus sapatos. Não toquei em nada que pertence ao clube, e nem mexi no computador. A prova de tudo é que não foi feita nenhuma denúncia e a polícia nem abriu investigação. Eu não cobri meu rosto, como fazem os ladrões, e também sabia que havia câmeras”, disparou.