A Federação Camaronesa de Futebol (FCF) negou, nesta terça-feira, ter ameaçado o atacante Eto’o de morte, conforme o próprio jogador havia alegado no último domingo. O atleta do Anzhi é um crítico da entidade e chegou a dizer nos últimos dias que, por conta de suas declarações polêmicas, estaria recebendo ameaças do órgão nacional.
“O que ganha a Federação matando Eto’o? Precisamos muito mais dele vivo do que morto”, declarou o diretor de comunicação da FCF, Junior Biyam, à agência de notícias EFE.
De acordo com outra pessoa que ocupa um alto cargo na Federação Camaronesa – que pediu para manter seu nome no anonimato -, Eto’o fez essas acusações porque “trabalha para homes poderosos que querem desestabilizar Camarões e o futebol do país”.
As mais uma vez polêmicas declarações de Eto’o aconteceram no último domingo, quando o jogador revelou que estaria recebendo ameaças de morte da Federação por ter denunciado a má gestão do futebol em seu país.
“Hoje em dia não coloco as camisas da seleção que a federação me dá, peço diretamente da empresa Puma. Não como com meus companheiros da seleção para evitar que coloquem veneno na comida", disse Eto'o, que classificou os dirigentes do futebol camaronês de "incompetentes”.
Na ‘briga’ que vive contra a Federação, Eto’o se negou a jogar o último amistoso da seleção, contra a Tanzania, em que a equipe camaronesa acabpu derrotada por 1 a 0. Antigamente considerado uma potência do futebol africano, Camarões não participou pela segunda vez consecutiva da Copa Africana de Nações.