O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) suspendeu a fundista brasileira Simone Alves da Silva por cinco anos por infração de doping. Flagrada com a presença de eritropoetina recombinante (EPO) em seu organismo durante o Troféu Brasil de Atletismo de 2011, em São Paulo, ela só poderá voltar a competir em 13 de outubro de 2016, após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Simone foi suspensa provisoriamente quando a contraprova de seu exame confirmou o uso da droga, a mesma utilizada pelo ciclista Lance Armstrong, e perdeu sua vaga nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara.
Ela chegou a ser absolvida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) em fevereiro de 2012, mas a Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) manteve a decisão de deixar a fundista afastada de competições até o caso ser julgado pelo TAS.
A atleta brasileira foi flagrada no exame antidoping durante a 30ª edição do Troféu Brasil de Atletismo, em São Paulo, competição em que foi campeã dos 5 mil metros e dos 10 mil metros, com direito a recorde sul-americano na prova mais longa.
A suspensão imposta pelo TAS é de 14 de outubro de 2011, data em que a contraprova do exame de Simone confirmou a presença de EPO em seu organismo, a 13 de outubro de 2016.