De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Maceió, caberá ao vereador pedetista Wilson Júnior – que está em seu primeiro mandato – a presidência da Comissão de Representação que vai acompanhar a situação dos contrato entre a Prefeitura Municipal (o que envolve diretamente a gestão do ex-prefeito Cícero Almeida) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).

O assunto foi tratado aqui no Blog do Vilar. Inclusive, com a sugestão da abertura de uma Comissão Especial de Investigação, diante das irregularidades já apontadas pela nova administração do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). Mas, o parlamento-mirim resolveu não ir tão longe e criou uma Comissão de Representação da Câmara Municipal de Maceió.

Os vereadores que integram a Comissão vão se debruçar sobre os problemas já apontados pela imprensa, como o atraso de serviços e a atuação sem previsão contratual (assuntos relatados aqui neste espaço). Que os edis estejam atentos, pois se confirmadas as denúncias, será preciso ação bem mais enérgica da Câmara Municipal de Maceió.

De qualquer forma, um avanço. Antes, o parlamento-mirim se esquivava quando o assunto era investigar o Executivo. A baqueta do ex-prefeito Cícero Almeida (PSD) – em muitos casos – conduzida muito bem a orquestra da bancada governista. Por outro lado, com Almeida fora da cadeira é muito mais fácil a análise e fiscalização de relações contratuais que foram feitas em sua gestão. Mas, não deixa de ser – ainda que tímido! – um avanço.

Agora é esperar o comportamento de Wilson Júnior em tão destacada missão. Aliás, dele e dos demais integrantes da Comissão de Representação: Silvania Barbosa (PPS), Marcelo Gouveia (PRB), Dudu Ronalsa (PSDB) e Simone Andrade (PTB).

A Comissão tem a finalidade de representar o parlamento-mirim em atos externos, de caráter social e serão constituídas por deliberação da Mesa Diretora, como está posto no artigo 111 do Regimento Interno da Casa de Mário Guimarães. O presidente da Câmara, Francisco Holanda Filho (PP), o Chico Filho, justifica a ação pelo fato de – segundo ele – “ter sido surpreendido com a informação de que os salários destes prestadores estavam atrasados e os contratos com irregularidades”.

Aguardemos como a Comissão vai agir.

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