A disputa pela liderança da bancada do PMDB no Senado, que poderia dividir os peemedebistas entre os colegas Romero Jucá (RO) e Eunício Oliveira (CE), foi encerrada nesta quarta-feira após um acordo que determinou a escolha de Oliveira para comandar os senadores do partido.

Pelo acordo, divulgado por meio de nota do partido, Jucá abriu mão de disputar a liderança e aceitou concorrer à segunda vice-presidência do Senado e será o primeiro vice-líder da legenda na Casa.

"Mais uma vez o PMDB demonstra sua unidade interna que tem proporcionado ao Brasil um quadro de estabilidade política fundamental para os avanços sócioeconômicos", segundo a nota sobre o acordo.

A indicação sem disputa também é um ponto a favor do atual líder, senador Renan Calheiros (AL), que tentará voltar à presidência do Senado.

A eleição de Renan para a presidência é dada como certa entre os senadores.

O PSDB, por exemplo,toma hoje uma posição para apoiar Renan e os tucanos devem se reunir na quinta-feira para definir.

Há duas possibilidades de candidaturas adversárias a Renan: a do senador Pedro Taques (PDT-MT) e a do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Os dois têm conversado e um deles pode anunciar a desistência em favor do outro.

O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), disse que sabe que algumas dissidências não são suficientes para derrotar Renan", afirmou

O PSB, porém, não deliberou sobre a possibilidade de apoiar uma das candidaturas alternativas.

"Não acredito em derrota do Renan, acrescentou senador Rollemberg.

Apesar da resistência mesmo entre os aliados, Renan tem o apoio da presidente Dilma Rousseff, do PMDB e do PT, o que deve ser suficiente para vencer a eleição na sexta-feira.

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