Não é bem o que deseja o prefeito Rui Palmeira (PP), que já falou – em entrevista a este blog – que gostaria que os vereadores por Maceió aceitassem o congelamento do duodécimo da Casa de Mário Guimarães em R$ 50 milhões/ano. 

Porém – conforme informações de bastidores – a pressão é para que haja o aumento do recurso com base no que é previsto na Constituição Federal. É o “teto constitucional que vira piso”, como gosta de frisar a vereadora Heloísa Helena (PSOL), ao se posicionar – por enquanto a única – contra o reajuste do repasse.

O assunto deve ser discutido pelo plenário no início da legislatura, na segunda quinzena de fevereiro. A posição oficial do presidente da Câmara Municipal de Maceió, Francisco Holanda Filho (PP), o Chico Filho, é que o parlamento-mirim deve agir com base em um estudo técnico que vem sendo feito pela Controladoria da Casa.

Chico Filho ainda não apresentou o resultado deste estudo, cuja determinação para realização deste foi uma de suas primeiras ações como presidente. Em recente entrevista, o chefe do Legislativo municipal explicou que era uma discussão ainda levantada por técnicos da Casa de Mário Guimarães.

Mas, deixou claro: “ se nós tivermos direito ao aumento, nós vamos brigar pelo que é nosso”. Para uma boa parte dos edis na Câmara, a torcida é pelo aumento de duodécimo. Ainda mais pelo fato de que uma das próximas discussões é se os vereadores acatarão ou não a “reforma administrativa” aprovada em plenário ainda na gestão de Galba Novaes (PRB).

A reforma reduziu cargos, mas até isto pode ser revisto no início da atual legislatura.

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