Cristiano Koehler foi apresentado como novo diretor-geral do Vasco na tarde desta sexta-feira, em São Januário. Durante o evento, o CEO cruz-maltino falou sobre o caso do zagueiro Dedé e explicou que a DIS (empresa que comprou 45% dos direitos do jogador que eram da Liga Participações & Intermediações) entrou no negócio a convite do próprio clube, para auxiliar na manutenção do jogador por mais algum tempo na Colina.
Segundo Critiano Koehler, o jogador, pelo novo contrato, não sai antes de julho de 2013 e nem por menos de 10 milhões de euros, aproximadamente R$ 27 milhões (pelo contrato com a Liga, esse valor era de 7 milhões de euros, cerca de R$ 18,9 milhões). E mesmo assim, será necessário ter o consentimento do clube para que se faça qualquer negócio.
- Buscamos um parceiro, saiu a Liga e entrou o Grupo DIS. Delcir Sonda comprou essa participação, na qual conseguimos modificar cláusulas importantes. Não é mais 7 milhões de euros, agora são 10. Jogador só sai a partir de 1 de julho de 2013, se o Vasco quiser, se a proposta, oriunda do mercado interno e externo, atender às necessidades, o Vasco vai analisar.
Se aparecer, pode ter certeza, só acontecerá se for irrecusável, bom para o parceiro, Vasco e Dedé - disse o novo diretor geral, que ainda completou:
- Não esperem que vão bater na porta e levar o jogador. Tem acontecido por problemas de salários, mas estamos resolvendo.
Pelo lado do Vasco, Cristiano diz que terá um nova reunião com DIS na próxima semana, mas para tratar de possíveis novos reforços. O clube espera fazer uma espécie de parceria com o grupo para reforçar o elenco. Algumas conversas já foram realizadas durante a semana.
Em sua apresentação, Cristiano Koehler, novo membro da diretoria, confirmou que chegarão profissionais para várias áreas do Cruz-Maltino e quer uma integração em prol da instituição.
- O que estamos planejando: René, diretor executivo, cuidando da parte desportiva. Chegaram Gustavo Pinheiro, diretor executivo jurídico, e Henry, de marketing. Não temos ainda financeiro, estamos buscando, e um de administração e planejamento, que já estão contratando e vêm do sul. Cinco profissionais remunerados que vão ditar as regra. Com essa nova filosofia, reorganizar o clube, tirá-lo dessa situação caótica, lamentável. Brigaremos até o fim. Uma briga constante, de todos do clube, pois todos nós unidos podemos reverter essa situação - afirmou o novo dirigente.
Koehler pretende adotar algumas medidas emergenciais para mudar a situação pela qual o Vasco passa o mais rapidamente possível. Cristiano garantiu ainda acreditar que o momento é reversível e que metas para cada setor serão bem definidas e claras, com objetivos a serem alcançados.
- Montaremos um grupo de trabalho, o clube precisa saber onde vai chegar, com os projetos e, em cima disso, através dos planos, definir metas, que serão cobradas. Cada um vai cobrar os seus, para o clube ter diretrizes claras, mas para isso preciso ter resultados. Não adianta ter a melhor gestão do mundo se dentro de campo a bola não entra. Mas também não adiante ganhar títulos, ganhar tudo, sem conseguir maximizar isso - declarou.
A coletiva desta tarde também contou com as presenças de René Simões, diretor executivo de futebol, e Antônio Peralta, vice geral do clube.









