O julgamento de dois réus acusados de assassinar e ocultar o cadáver do professor e artista Denilson Leite da Silva, assassinado em 2011, tem data para acontecer, 8 de março, às 08h da manhã, mas, pode ser adiado, caso as provas que apareceram esta semana, mudem o cenário do crime.
A declaração é do promotor Flávio Gomes, que irá cuidar da acusação e recebeu informações da família, que um DVD, contendo fotos da vítima e dos acusados bebendo, possivelmente no dia do crime, surgiu e será anexado aos autos do processo.
Questionado sobre o fato deste DVD ter aparecido meses antes do julgamento, quando o crime aconteceu em 2011, o promotor citou que a família só recebeu este material na terça-feira a noite. Além disso, duas novas testemunhas mencionaram situações do crime que não haviam sido relatadas e podem ser novas peças para o julgamento.
Caso as testemunhas e o DVD mostrem um novo cenário e possíveis novos acusados, o julgamento pode ser adiado. “É difícil que seja adiado, mas, se for o caso dessas novas peças relacionadas ao crime tragam novidades relevantes, o julgamento pode ser adiado, tendo em vista que qualquer informação deve ser investigada e assim será feito”, disse.
Com relação as novas testemunhas, a acusação terá a missão de encontrar essas pessoas, uma vez que a família informou os nomes, mas não detalhes sobres as duas pessoas que teriam passado novas informações sobre o crime.
O CRIME
No dia 24 de junho de 2011, após uma comemoração com outras pessoas, o professor Denilson Leita da Silva, que fazia parte do Grupo de Teatro Joana Gajuru, foi assassinado e teve seu corpo carbonizado, juntamente com seu carro, no antigo matadouro de Fernão Velho.
John Hebert Rocha de Lima e Ailton Batista dos Santos Júnior serão julgados por terem ocultado o corpo e carbonizado o veículo do artista, um Cross Fox de cor preta. Além deles, o autor material do crime, Ediel Marques da Silva, que está foragido, são os envolvidos no crime.








