Dedé já tem um preço nos bastidores. A diretoria do Corinthians foi informada por pessoas próximas ao zagueiro que, para tirá-lo do Vasco, seria necessário gastar cerca de R$ 20 milhões. A quantia foi considerada alta pelo Timão, que aguarda que representantes do jogador e o clube carioca façam um acordo pela diminuição.
Não foi por acaso que, em entrevista coletiva na tarde desta terça no CT, o diretor de futebol Roberto de Andrade deu a seguinte declaração:
– Se não conversar conosco vai ser difícil. Uma grande oportunidade de negócio não é comprar pelo que ele vale. Pelo que ele vale, o Corinthians não tem interesse. Não estamos atrás de zagueiro, se tiver a oportunidade de ter grandes jogadores, tem de ter um bom negócio. Se não for um bom valor, não é uma boa oportunidade – disse o dirigente do Timão, mandando recado ao Rio de Janeiro.
A diretoria do Cruzeiro, que tinha interesse, mudou de ideia justamente ao tomar ciência do valor, o mesmo que chegou à mesa corintiana.
– O Cruzeiro fez o que foi possível. Eles (vascaínos) falam algo em torno de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões. Isso está fora de cogitação – afirmou o diretor celeste Alexandre Mattos.
O Alvinegro tem interesse em adquirir a totalidade dos direitos econômicos de Dedé, mas sabe que não será uma operação fácil. A saída, então, seria a compra dos 45% que pertencem ao Vasco, que também garantiria os direitos federativos, deixando a Liga Participações & Intermediações com seus 45% e a empresa Villa Rio com os outros 10%.
Além do fatiamento, documentos que vazaram no fim do ano passado e foram colocados numa rede social mostraram que, em caso de uma proposta de 7 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões), o Vasco seria obrigado a liberá-lo. Isso não foi ratificado pelos dirigentes do clube carioca.
O valor bateria, inclusive, com uma proposta orçamentária do clube que supostamente também teria vazado nas redes sociais, que aponta um recebimento de cerca de R$ 19 milhões com direitos econômicos.









