O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), tem um "nó gigantesco" para desatar - segundo apurou o Blog do Vilar - para garantir a continuidade dos serviços da administração municipal e colocar os servidores em seus lugares de origem. De acordo com o que foi apurado, há uma desorganização completa em relação a uma série de funcionários que foram cedidos de uma pasta para outra; ou - muitas vezes - em completo desvio de função.
Como não foram repassados dados completos da gestão de Cícero Almeida (PSD), o que se começa a constatar - segundo uma fonte - é que os relatórios fornecidos à equipe de transição não condizem com a realidade encontrada pelo novo prefeito. É muita gente cedida e que não se sabe de onde veio. O trabalho está sendo - em várias secretarias - de identificação do quadro.
Foi encontrado até funcionário do Instituto de Previdência (IPREV) exercendo função no cerimonial. Em alguns casos, há suspeitas de que era para "aliviar" a carga de trabalho, entende? Alguns felizardos!
Em outros casos, os funcionários sequer tinham culpa da relocação. Entraram de gaiatos na desorganização promovida sabe-se lá em nome de que. A busca é por clareza. E as soluções tem que ser encontradas com paciência. Afinal, redistribuir o pessoal identificado de imediato pode acarretar em problemas de continuidade dos serviços.
Assim que soube das informações, conversei com o secretário da Comunicação, Clayton Santos. Ele me confirmou os problemas encontrados, mas sem entrar em detalhes de casos específicos. Na pasta da Educação (informação que este blog apurou), um estudo preliminar mostrou que mais 100 professores que poderiam estar em salas de aula ocupam cargos administrativos. Eis que este número pode estar acarretando déficit nas escolas, que é a função de origem para a qual os servidores prestaram concursos.
Isto pode estar acontecendo com atendentes de postos de saúde, dentre outras funções. Daí, resolver o problema com cautela. De acordo com Clayton Santos esta tem sido a decisão de Rui Palmeira. O secretário confirma que o desencontro de informações tem sido terrível dentro da administração em função da ausência de dados da gestão passada. Esta reclamação já havia sido feita pelo próprio Rui Palmeira em entrevista neste blog.
"A busca é por lotear todo mundo no canto certo", colocou o secretário de Comunicação. Ele citou ainda um caso de sua própria pasta em relação a uma funcionária efetiva que estava cedida, mas que sequer ela sabia qual o lugar de origem, mesmo tendo prestado concurso para a Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum). A priori, isto mostra um problema grave quanto a estrutura da máquina e a eficiência dos serviços. Revelará mais coisa no futuro? Bem, que Rui Palmeira mantenha a sociedade informada quanto a tudo que vai sendo encontrado na Prefeitura de Maceió.
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