O clima de guerra entre o secretário de Educação Adriano Soares e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) continua e na manhã desta segunda-feira (7) a batalha ganhou mais um capítulo. Em entrevista ao radialista França Moura, a presidente do Sinteal negou que tenha um acordo com o senador Fernando Collor de Melo (PTB) para atacar, diariamente, o governo de Alagoas.
De acordo com a presidente do Sinteal, Maria Consuelo, o atual governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), nunca teve compromisso com a educação. “Não estamos a serviço de interesse político de ninguém. Essa é mais uma mentira dessa atual gestão. Quando é necessário o Executivo usa os meios de comunicação da Organização de Arnon de Melo e por que não podemos utilizar como o mesmo objetivo? Fazemos o nosso trabalho e Fernando Collor faz o dele”, esclareceu.
Ainda segundo Consuelo, o secretário de educação deveria cessar os ataques ao sindicato e começar a construir um caminho para colocar todas as crianças nas escolas. “Estamos em 2013, não é? Mas tem escolas que o ano letivo de 2012 sequer começou. É imperativo que os educadores sejam, finalmente, respeitados”, ponderou.
Na última semana, Adriano Soares disse que o Sinteal ‘representava interesses políticos diversos e, em especial, do senador’, já que os veículos de comunicação da Organização Arnon de Melo criticam diariamente o governo Téo Vilela.
Meta
Sem previsão para implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) de toda categoria o Sinteal começou uma nova batalha em busca do almejado projeto. Havia promessa do Estado que o Projeto de Lei fosse votado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), mas o prazo não foi cumprido.
