O novo presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Francisco Holanda Filho (PP), o Chico Filho, determinou um estudo de impacto da folha salarial do Poder Legislativo da capital alagoana, além de um completo “raio X” da situação financeira da Casa de Mário Guimarães, conforme ele mesmo.
De acordo com Chico Holanda Filho, o estudo - considerado por ele minucioso - está sendo comandado pelo controlador Daniel Salgueiro e pelo ex-secretário de Planejamento da gestão de Cícero Almeida, Marzio Delmoni.
“Espero receber estas informações até a próxima sexta-feira, dia 11, para saber da situação do Legislativo em detalhes. O Galba (ex-presidente da Casa) tem me passado algumas informações, mas precisamos trabalhar com dados mais detalhados”, colocou em conversa com este blogueiro.
Chico Holanda Filho salientou que não pretende mexer no quadro administrativo da Casa no que diz respeito aos números de cargos, devendo manter a última reforma administrativa que foi feita por força judicial que reduziu o número de assessorias por gabinete, além dos cargos comissionados da Mesa Diretora.
Porém, o presidente afirma que o estudo deve ser decisivo para se brigar ou não por um aumento de duodécimo. Ele coloca que o reajuste - se dentro do percentual constitucional - é algo que o Poder Legislativo tem direito, mas que só poderá responder com precisão sobre a necessidade ou não de aumento deste repasse - que atualmente é de R$ 50 milhões/ano - após a apresentação do estudo detalhado.
Antes - vale lembrar - a Câmara Municipal de Maceió tinha um número maior de cargos e, ainda assim, na gestão de Galba Novaes (PRB) devolveu montantes ao Executivo. Ora, se um estudo de impacto apresentar - agora! - a necessidade de mais recurso para o Legislativo terá que ser bem explicado. Afinal, se trata da lógica.
Com a redução de despesas, em tese - repito: em tese! - deveria sobrar mais dinheiro, ainda que a Câmara Municipal queira comprar o novo prédio-sede. Chico Filho deve apresentar até a próxima semana o resultado do estudo. Por enquanto, a Casa de Mário Guimarães segue em sessão permanente, mas ainda sem data certa para que se aprecie o orçamento de 2013, que - por sua vez - prevê receita de R$ 1,7 bilhão.
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