O presidente da Câmara Municipal de Maceió, o vereador Francisco Holanda Filho (PP), assumiu o cargo logo em seu primeiro mandato. Deve ter ouvido muito o ditado: “mal chegou e já sentou na janela!”. Mas, o presidente procura deixar claro que tem metas para os próximos dois anos de Casa de Mário Guimarães e que pretende usar ferramentas - como o ainda fora do ar Portal da Transparência - que garantam publicidade das ações e maior acesso à informação por parte do cidadão. Vamos esperar!
Dentre as metas, está a possibilidade da aquisição de um novo prédio-sede para o parlamento-mirim. O próprio Chico Holanda reafirmou as queixas que já são feitas em relação a atual sede do Legislativo municipal. Falta espaço, não há estrutura de gabinetes, nem estacionamento e se todos os funcionários forem trabalhar o prédio não comporta. Logo, o presidente confirma a necessidade da compra de uma nova edificação (ou até mesmo da construção) para os edis.
Oportunidade a Câmara teve. Afinal, é comprovado que historicamente sempre houve sobras de duodécimo. A casa legislativa municipal - quando comparada com outros parlamentos-mirins do Estado de Alagoas - vive em situação bastante confortável no que diz respeito ao destinado ao custeio. É deste dinheiro que pode vir o próximo investimento da Casa de Mário Guimarães. O ex-presidente Galba Novaes (PRB) tentou fazer, mas não conseguiu.
O parlamento-mirim ao final de 2013 pode ter - no mínimo! - uma sobra de R$ 4 ou 5 milhões, caso nenhuma crise financeira afete a arrecadação do Executivo municipal para pensar no assunto: a compra de uma nova sede. Como já dito aqui, os gastos com o Legislativo em Maceió são altos, consequentemente as sobras também. Sabemos que em 2011 houve devolução. Do passado, não se sabe muita coisa. Eis porque a transparência é tão essencial e deve ser cobrada e perseguida pelo principal gestor da Mesa Diretora. Que o faça.
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