Apesar do otimismo, o Santos acredita que dificilmente conseguirá concluir a negociação com o Cruzeiro pelo argentino Montillo antes do fim do ano. As tratativas ainda dependem de alguns encontros e há outros entraves burocráticos que inviabilizam o anúncio. O clube pretende oficializá-lo na primeira semana de janeiro.
O mesmo aplica-se a Robinho e Nenê, negociações mais complicadas pelos valores envolvidos. Até o fim desta semana, a diretoria pretende concluir as reuniões com os investidores que detém 40% dos direitos econômicos de Montillo: BMG e Laboratório EMS, ambos com 20% cada. O Cruzeiro é o dono dos outros 60% dos direitos.
No momento, esta é a prioridade do clube. A Raposa cedeu e solicitou que fosse realizado o acordo com os parceiros antes de retomar as tratativas. Os mineiros pedem 6 milhões (cerca de R$ 16,2 milhões) de euros por sua parte. Henrique pode ser envolvido no negócio.
Após alguns fracassos, o clube adota a postura de anunciar atletas só após ter contratos assinados. Até por isso, ainda não o fez com três jogadores que já estão certos: Renê Júnior, Guilherme Santos e Cícero.
No caso de Cícero, o clube ainda aguarda a rescisão do contrato dele com o São Paulo. O empresário Eduardo Uram, o mesmo dos três jogadores, garantiu que isso será feito e a diretoria santista aguarda.