A operação realizada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) nas contas públicas do município de Maragogi, no último dia 14, resultou na denúncia de formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica e dispensa ilegal de licitação em desfavor do prefeito Marcos Madeira (PTB).
A ação teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão de documentos na sede da Prefeitura. A denúncia é assinada pelo Procurador- geral de Justiça, Eduardo Tavares e também pelo procurador-substituto, Sérgio Jucá. Além da denúncia, o MP também pede a prisão do prefeito. Após analisar vários documentos, o Ministério Público ingressou com a ação na Justiça na última sexta-feira (7).
Segundo levantamentos dos promotores do Gecoc, há estimativa que o prejuízo aos cofres públicos chegue próximo a R$ 3 milhões. A investigação constatou que a verba foi direcionada a um esquema criminoso, que efetuava o pagamento de obras não realizadas.
Além do prefeito da cidade, mais quatro pessoas foram alvos da ação penal. Marcondes Antônio Dias Viana, Marileide Lima de Luna, Maurício Henrique Santos da Silva e Rosineide de Oliveira também são acusados nos crimes de dispensa ilegal de licitação, falsidade ideológica, peculato, uso de documento falso e formação de quadrilha.