O prefeito eleito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), não terá dificuldades para compor sua bancada governista. De acordo com seu vice, Marcelo Palmeira (PP), “as conversas acontecem de forma positiva”.

Ele confirma que já são contabilizados 15 vereadores eleitos na bancada, podendo ainda ampliar este número para quase a totalidade dos 21 edis. Agora, inicia uma fase de conversas individuais com alguns dos vereadores.

O óbvio em pauta: composição da Mesa Diretora e bancada governista. Para a Mesa - como já disse o vereador Sílvio Camelo (PV), em conversa com este blogueiro - é natural que o prefeito tucano escolha o presidente, que deve sair do PP ou do PSDB. Davi Davino entre os cotados.

A busca por diálogos não exclui ninguém. Nem mesmo o petista Cléber Costa, como bem já frisou o jornalista Ricardo Mota em seu blog. Marcelo Palmeira diz que o grupo - com 16 edis - só se reuniu uma única vez.

Entre os presentes, pepistas, tucanos, o vereador João Luiz (Democratas), o futuro vereador Antônio Holanda (PMDB), dentre outros. “Foi um único encontro na casa do Chico Holanda e a conversa foi boa”, limitou-se a dizer Marcelo Palmeira.

O espírito no grupo é de garantir a governabilidade. Uma inicial lua-de-mel sem futura para o chefe do Executivo municipal. Até quando? Vamos aguardar. Também deve ser discutido orçamento. Será votado em breve pela Câmara Municipal e - como bem lembrou o atual presidente do Legislativo, Galba Novaes (PRB) - é impositivo agora.

A peça orçamentária - que prioriza os investimentos que somam a expectativa de arrecadação de R$ 1,7 milhão - deve começar a ser apreciada na próxima semana. Novaes disse que, no que depender dele, a Câmara terá recesso. Ou seja, votação dentro do prazo. Mas, não depende só dele.  

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