Uma árbitra de tênis se livrou da acusação de matar o marido pela Justiça da Califórnia, nos Estados Unidos, por falta de provas.
Em agosto, o caso caiu como uma bomba pouco antes do Aberto dos EUA, quarto e último Grand Slam (série de torneios mais importantes do circuito de tênis).
Lois Ann Goodman, 70, foi detida em cumprimento de mandado expedido pela promotoria do condado de Los Angeles, relativa à morte, em 17 de abril, de Alan Goodman, de 82 anos. No momento da prisão ela tomava café da manhã no hotel reservado aos juízes do torneio Grand Slam.
O crime teria acontecido na casa do casal, no bairro de Woodland Hills, em Los Angeles.
Segundo a mídia americana, ela alega que o marido caiu da escada de casa. A promotoria diz, porém, que os ferimentos na cabeça de Alan aconteceram devido a ataques com uma caneca de café.
"Foi homicídio. Ele tinha múltiplas lesões por ataque", afirmou o assistente-chefe das investigações, Ed Winter para o "Los Angeles Times", em agosto passado.
Lois Ann Goodman é amplamente conhecida no mundo do tênis. Ela começou na carreira na década de 70 e já apitou partidas dos americanos John McEnroe, Martina Navratilova, Andre Agassi e Pete Sampras (todos aposentados).
"Agora sinto que estou sendo tratada justamente. Foi um terrível acidente", afirmou a árbitra ao deixar a corte. Lois Ann foi casada com Alan por 50 anos e tiveram três filhas.
"Ela passou por um inferno. A justiça foi feita. Ela não fez isto", disse Alison Triessl, advogada de defesa.
Desde a primeira audiência, Lois Ann disse ser inocente. Ela ficou detida por pouco tempo, mas saiu com monitoramento eletrônico no tornozelo.
"Definitivamente, o que quero agora é voltar a trabalhar como árbitra. Mas antes eu quero ligar para meus amigos mais próximos e agradecer o apoio que estão me dando", afirmou.