O presidente eleito da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional (OAB/AL), Thiago Bomfim confirmou - em entrevista ao Blog do Vilar Ao Vivo - que já manteve contato com o atual presidente Omar Coêlho. Além das felicitações pela vitória, os dois trataram - ainda que inicialmente - sobre o processo de transição do comando da Ordem.
Bomfim deve indicar pessoas para formarem uma equipe de transição, mas por partes. Ou seja: o futuro reitor da Escola Superior de Advocacia (ESA) deve acompanhar os trabalhos que hoje estão sendo exercidos por lá e o mesmo processo vai seguir com todos cargos da Ordem, inclusive na coleta de informações sobre o andamento da construção da nova sede da OAB/AL.
Sobre as obras em andamento, Bomfim ainda frisou: “não acredito que pelo fato do presidente eleito não ter sido do grupo deva haver algum problema. Deve transcorrer tudo normalmente”. O presidente eleito também pretende - conforme ele mesmo - repensar a estrutura das comissões da Ordem. “Atualmente, eu confesso que nem sei de cabeça quantas são. Mas, vamos estudar uma a uma. Eu não diria extinguir, mas podem existir algumas comissões que se juntem”, explicou. Seria o que no Executivo se costuma chamar de “reforma administrativa”.
Thiago Bomfim ainda falou muito sobre a gestão participativa, ouvindo sempre o Conselho Seccional. Lamentou o fato de - segundo ele - o colegiado ter sido tão pouco acionado na atual gestão. O futuro presidente segue - nas declarações - do mesmo jeito: cauteloso e diplomático. Antecipou um dos nomes a serem indicados: o advogado, professor e blogueiro do CadaMinuto, Adrualdo Catão, será o reitor da ESA.
O presidente eleito deixa claro que não acredita em dificuldades na transição. E assim deve ser mesmo, levando-se em conta o perfil do presidente Omar Coêlho e o trabalho por ele feito nos últimos anos. “O que foi de conquistas importantes, serão preservadas. Vamos implantar nossos projetos, porque foram compromissos. Mas, as boas ideias de outras chapas também serão observadas e se implantadas, serão dados os devidos créditos”, salientou ainda.
Bomfim falou em desarmar palanques. “Antes eram cinco chapas, agora é só uma instituição”, encerrou.
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