O presidente da Ordem dos Advogados de Alagoas, Omar Coêlho, celebrou, em entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira (23), o resultado da Controladoria do Conselho Federal nas contas da seccional no estado. Ele garantiu também que após o pleito o seu grupo entrará na Justiça contra a postura de alguns candidatos que se comportaram levianamente nos últimos dias.

De acordo com Coêlho, o resultado da Controladoria reforça a tese de que as contas da seccional estão em dia e atesta, sem dúvida, que nunca houve qualquer tipo de irregularidades em sua gestão. “Estamos com a consciência tranquila e negamos, mais do que nunca, todas as denúncias. Ao contrário do que foi dito por um dos candidatos. Esse rapaz responderá no momento certo à Justiça pela propagação das recorrentes mentiras”, esbravejou.

O presidente disse ainda que as denúncias prejudicaram a sua candidata, Rachel Cabús, porém ressaltou que ainda está bastante confiante. “Vamos acreditar na boa intenção dos advogados para que tenhamos, finalmente, o fim dessa eleição. Esse período ficará marcado na história da Ordem e espero, com fé em Deus, que essa página negra seja virada”, colocou.

Omar destacou que as denúncias e armações comprovam que grupos poderosos estão à caça da OAB por interesses pessoais. “A campanha foi acirrada em todo Brasil. Isso mostra o jogo de interesse que esses grupos têm em nossa Ordem. Por isso, é importante que os nossos advogados escolham a melhor opção e diante do cenário atual sabemos quem é”, refletiu.

Apesar de garantir que recentes pesquisas mostram a vitória de Rachel Cabús, Omar Coelho assegurou que o trabalho de transição para o futuro presidente será pacifica. “Quem me conhece sabe que não sou de brigar com ninguém. Agora, infelizmente, as pessoas não agem de forma ética. Toda essa situação nos fez perceber quem é quem por trás dos interesses. A maldade humana é sem tamanho”, lamentou.

Mesmo reforçando o discurso, indireto, condenado a postura do candidato Welton Roberto, que levou o áudio-bomba até a Polícia Federal, Omar Coelho revelou que acredita que o jurista não é o responsável pela gravação do material. “Não enxergo o Welton fazendo isso. Sei muito bem quem fez e vocês também sabe quem é o responsável”, expôs, deixando no ar o nome de quem seria o candidato espião.