O Sinergy Group, que pretende construir o estaleiro EISA na cidade de Coruripe, apresentou ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) um novo local para que seja feito estudo do impacto ambiental. Há expectativa, que com os novos dados, a licença ambiental do empreendimento seja, finalmente, autorizada após uma longa guerra. 

No primeiro momento, o EISA seria construído no Pontal de Coruripe, em uma região com densa extensão de mangue. Após as modificações no projeto, o Grupo apresentou a nova área do município que fica localizada entre  os povoados de Miaí de Cima e Barreiras, também no litoral de Coruripe. 

De acordo com analista ambiental e superintendente substituto do Ibama-AL, Rivaldo Couto, os responsáveis pelo empreendimento mostraram interesse em modificar o projeto após o veto do Instituto. “No último mês, recebemos o novo estudo do impacto ambiental. Essa nova área apresentada é bem diferente da anterior. O projeto se encontra em Brasília para análise dos colegas e em breve teremos um posicionamento”, destacou. 

Ainda segundo o superintendente, o Ibama-AL não atuará diretamente na analise do projeto. A novela da construção do Estaleiro Eisa já dura dois anos e existe a preocupação de que haja interferência política direta em Brasília para que a obra, o maior investimento da história de Alagoas, não seja construída. A previsão é de que o estaleiro geraria mais de 50 mil empregos diretos e indiretos.