De acordo com informações de bastidores do próprio PSOL, alguns membros filiados do partido tentam se mobilizar para que o presidente municipal Alexandre Fleming (PSOL) não deixe a sigla em virtude da crise que é vivenciada pelo partido.

Fleming - inicialmente - foi afastado do cargo da presidência, mas depois foi reconduzido ao cargo pela Executiva Nacional. O que se tem no partido - de fato! - é uma disputa interna, que rachou o PSOL em dois grupos: um deles liderado por Mário Agra; o outro de apoio a Fleming, sobretudo depois do resultado das eleições de 2012.

Fleming ao ser reconduzido à direção da Executiva municipal não pode dar continuidade aos trabalhos no diretório. O motivo: a “dissolução” deste por parte do grupo liderado por Mário Agra. 

De acordo com Fleming, estas não se sustentam e não possuem elementos concretos. Diante da situação vivenciada, o psolista pensa em deixar o partido (conforme algumas pessoas próximas a ele). Assim, nasceu um movimento para buscar a permanência de Fleming e até em um confronto pela direção municipal e estadual.

Um dos fortes apoios à permanência de Fleming é dado pela candidata a vice-prefeita, Sandra Dias. “Espero de coração que a decisão mude. Vamos crescer juntos, acredite, em busca de que nada é impossível de mudar”, destacou a psolista. Dias avalia que o grupo precisa da presença de Alexandre Fleming porque “o PSOL é de todos”. “Filiados se preocupam e tentam convencer Fleming a desistir de sua saída”.

Enquanto a crise do PSOL ganha novos capítulos, só quem perde é o partido.

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