Pinki Pramanik, medalha de ouro no revezamento 4x400 m nos Jogos da Ásia pela Índia e hoje aposentada das pistas, está envolvida em uma grande confusão policial. Acusada de estuprar e torturar uma mulher, ela foi submetida a uma perícia da polícia local. E algo surpreendente se revelou: Pinki é, na verdade, um homem.
O caso está se desenrolando no distrito de Barasat, que fica próximo de Calcutá. Pramanik desenvolveu toda sua carreira como mulher e é um dos nomes mais respeitados do esporte indiano, que não costuma ter muito destaque no cenário internacional.
Pramanik foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher com quem dividia apartamento. Mãe de uma criança, a suposta vítima revelou a masculinidade do ex-atleta, que seria totalmente capaz de manter relações sexuais como um homem.
Preso preventivamente, Pramanik ficou quase um mês encarcerado até conseguir a liberdade após o pagamento da fiança. Só que um comitê médico foi instituído para averiguar a sua sexualidade, e comprovou que a acusação era verdadeira.
Agora, Pramanik será indiciado por estupro na Justiça indiana. Durante todo o processo, o ex-atleta sempre negou as acusações e disse ter recebido maus tratos da polícia.